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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

As Seitas Nacionais dos Judeus

 As Seitas Nacionais dos Judeus
Para bem compreender certas passagens dos Evangelhos é necessário conhecer o valor de muitas palavras que são freqüentemente empregadas nos textos, e que caracterizam o estado de costumes e da sociedade judia naquela época. Essas palavras, não tendo, para nós o mesmo sentido foram quase mal interpretadas, gerando algumas incertezas.

A compreensão da sua significação explica também o verdadeiro sentido de certas máximas, que à primeira vista parecem estranhas. O grande J. Herculano Pires, já afirmava para os cépticos que a Bíblia (O Livro), tinha três interpretações. A Literal, a alegórica e a simbólica. Na realidade não existia nada escrito. Tudo era cópia de cópia.

Os Evangelhos de Jesus que não deveriam fazer parte da Bíblia ou Torá, como queiram, por imposição da Igreja católica Romana foram inclusos e receberam o nome de Novo Testamento.

As seitas nacionais ao tempo do nascimento de Jesus, já existiam. Dentre elas poderíamos citar as mais conhecidas: Os Fariseus, os Saduceus, os Zelotes e os Essênios. Outros povos também tinham suas seitas e estão na lista: Samaritanos, Nazarenos, Publicanos, Peageiros, Escribas e os Terapeutas.

Os Fariseus cujo termo vem de perischins que têm como significado - separados, distinguidos, eram os verdadeiros judeus da época, os melhores interpretes da Torá. Porém tinham uma mentalidade muito estreita e levavam em consideração a expressão puramente literal dos textos de seu livro Sagrado. É de se lamentar que em pleno século XXI alguns irmãos façam o mesmo. Um sacerdote da época chamado Esdras compilou dados em sua memória, depois passou para os pergaminhos, reuniu em praça pública a população e disse que tinha recebido do Deus (Jeová, Javé, Iavé), aqueles ensinamentos. Estava criado o Antigo Testamento. Os Fariseus esforçavam-se para impor regras e rituais que jamais pertenceram aos ensinamentos de Moisés. Mesmo assim se diziam seus verdadeiros seguidores. Criam na imortalidade da alma e na ressurreição. (É bom frisar que a reencarnação naquela época era conhecida como ressurreição).

Ricos e orgulhosos foi contra eles que Jesus dirigiu a maioria de suas apóstrofes e advertências. Os Saduceus cuja origem vem de Sadic que significa justo, ou de Sadoc justiça, eram de origem egípcia. Tinham costume de usar cabelos penteados e de forma arredondada e na maioria das vezes usava tonsura. Eram cépticos, materialistas e livres pensadores. Diziam que o homem devia se guiar pelo livre-arbítrio. Negavam a ressurreição e imortalidade da alma. Eram apegados demais as riquezas, porém eram pacíficos e acomodados. Não se ligavam muito na vinda do Messias e disputavam acirradamente o cargo de sumo-sacerdote. Este título dava grande status para quem exercia.

Os Zelotes, também chamados de zeladores usavam a ocasião para aparecer. Eram remanescentes da seita fundada por Jesus de Gamala, mais conhecida como o gaulonita. Pertencia a linha dos Macabeus. Com as revoltas de 70 e 117 ªC, contra os romanos invasores, tiveram como resultado o cerco e destruição de Jerusalém e do Templo, culminando com o epílogo do extermínio em massa da população e expatriação dos que escaparam ás represálias romanas. Há quem afirme que os discípulos de Jesus eram Zelotes-Guerreiros. Quando o governador planetário (Deus) encarnou Jesus de Nazaré, estavam lá os Essênios, a fraternidade o amparou desde jovem até os últimos instantes de sua tarefa redentora. Seu primo João Batista também era essênio, como todos os seus antepassados paternais e maternais. Foram grandes colecionadores de conhecimentos em seus mosteiros. Fraternidade dos Profetas Brancos (Atlântida), Fraternidade Kobda (Egito e Mesopotâmia). Tinham mosteiros espalhados pelas montanhas palestinas, fenícias e árabes. Jesus teve grande apoio dos Essênios na Palestina. Eram celibatárias, reencarnacionista, adotavam muitas crianças como filhos. Não admitiam riquezas, a população de Jericó era adotada pelos Essênios. Jesus quer queiram, quer não aprendeu muito com eles. Quando fez 23 anos se desligou em virtude da morte de seu pai José. José de Arimatéia, Nicodemos, João Batista e muitos outros. Não comiam carne, não tinham vícios e viviam sobriamente. João Batista era essênio e, quando desceu para as margens do Alto Jordão, vindo do mosteiro do Monte Hermom, na Fenícia, fê-lo atendendo ordens que de há muito aguardava, esperando a sua vez.

João Batista nascera seis meses antes de Jesus e era filho de Zacarias e Izabel, prima de Maria. Zacarias já era velho, um Espírito Angélico anunciou que nasceria um filho que seria grande aos olhos do Senhor, animado do Espírito de Elias e precursor daquele que estava por vir. Espantado com a aparição e duvidando do que via, Zacarias levou o Espírito a declarar que ele ficaria surdo e mudo pela sua falta de fé, até que Batista nascesse. Queria dar o nome Jochanan ao filho.

Para Flávio Josefo, João Batista era um homem justo, de grande piedade, que exortavam os Judeus a abraçarem as virtudes, a exercerem a justiça e a receberem o batismo, tornando-se assim agradáveis a Deus. Foi um grande eloqüente, arrebatava multidões, era considerado um revolucionário. Motivo pelo qual Herodes mandou prendê-lo e matar.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES/MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

Um comentário:

  1. Olá irmão,

    Seu blog é muito bom! Deus abençoe sua vida e que você possa crescer mais e mais no conhecimento de Cristo Jesus o Senhor! Continue a caminhar e pregar a palavra de Deus! Já estou te seguindo!

    Lucas Tito
    APRENDIZ DA CRUZ
    http://aprendizdacruz.blogspot.com

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