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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Céus

Gênesis 1. No princípio criou Deus os céus e a terra
A palavra hebraica sha•má•yim (sempre no plural), traduzida “céu(s)”, parece ter o sentido básico de algo alto ou elevado. (Sal 103:11; Pr 25:3; Is 55:9) A etimologia da palavra grega para céu (ou•ra•nós) é incerta.

Céus Físicos. O pleno alcance dos céus físicos é abrangido pelo termo da língua original. O contexto usualmente provê informações suficientes para se determinar a que área dos céus físicosse refere o termo.

Céus da atmosfera terrestre. “O(s) céu(s)” pode(m) aplicar-se à plena extensão da atmosfera da terra, em que se formam orvalho e geada (Gên 27:28; Jó 38:29), as aves voam (De 4:17; Pr 30:19; Mt 6:26), os ventos sopram (Sal 78:26), os raios lampejam (Lu 17:24), e as nuvens flutuam e deixam cair chuva, neve ou granizo (Jos 10:11; 1Rs 18:45; Is 55:10; At 14:17). A referência ao “céu” às vezes é à abóbada aparente ou visível, que se arqueia por cima da terra. — Mt 16:1-3; At 1:10, 11.

Esta região atmosférica corresponde em geral à “expansão [hebr.: ra•qí•a‛]” formada durante o segundo período criativo, descrito em Gênesis 1:6-8. Evidentemente é a este ‘céu’ que Gênesis 2:4; Êxodo 20:11; 31:17 se referem ao falar da criação “dos céus e da terra”.

Quando foi formada a expansão da atmosfera, as águas na superfície da terra foram separadas de outras águas acima da expansão. Isto explica a expressão usada com respeito ao Dilúvio global dos dias de Noé, que “romperam-se todos os mananciais da vasta água de profundeza e abriram-se as comportas dos céus”. (Gên 7:11; compare isso com Pr 8:27, 28.) No Dilúvio, as águas suspensas sobre a expansão evidentemente desceram como que por certos canais, bem como por chuva. Quando este enorme reservatório se esvaziara, essas “comportas dos céus” como que “fecharam-se”. — Gên 8:2.

Espaço sideral. Os “céus” físicos estendem-se através da atmosfera da terra e mais além para as regiões do espaço sideral, com seus corpos estelares, “todo o exército dos céus” — sol, lua, estrelas e constelações. (De 4:19; Is 13:10; 1Co 15:40, 41; He 11:12) O primeiro versículo daBíblia descreve a criação desses céus estrelados antes da preparação da terra para a habitação humana. (Gên 1:1) Esses céus mostram a glória de Deus, assim como faz a expansão da atmosfera, sendo a obra dos “dedos” de Deus. (Sal 8:3; 19:1-6) Os divinamente determinados “estatutos dos céus” controlam todos estes corpos celestes. Os astrônomos, apesar do seu equipamento moderno e do avançado conhecimento de matemática, ainda não conseguem compreender plenamente estes estatutos. (Jó 38:33; Je 33:25). Suas descobertas, porém, confirmam a impossibilidade de o homem pôr medida em tais céus ou de contar os corpos estelares. (Je 31:37; 33:22; )Todavia, eles são contados por Deus, que os chama por nome. —Sal 147:4; Is 40:26.
O “meio do céu” e as “extremidades dos céus”. A expressão “meio do céu” aplica-se à região dentro da expansão da atmosfera terrestre onde voam aves tais como a águia. (Re 8:13; 14:6; 19:17; De 4:11 [hebr.: “coração dos céus”]) Algo similar é a expressão “entre a terra e os céus”. (1Cr 21:16; 2Sa 18:9) O avanço dos que atacariam Babilônia desde “a extremidade dos céus” evidentemente significa chegarem a ela desde o horizonte distante (onde a terra e o céu parecem encontrar-se, e o sol parece levantar-se e pôr-se). (Is 13:5; compare isso com Sal 19:4-6.) Similarmente, “das quatro extremidades dos céus” parece referir-se aos quatro pontos cardeais, indicando assim o abrangimento dos quatro cantos da terra. (Je 49:36; compare isso com Da 8:8; 11:4; Mt 24:31; Mr 13:27.) Assim como os céus rodeiam a terra em todos os lados, assim a visão de Jeová, de tudo “debaixo dos céus inteiros”, abrange todo o globo. — Jó 28:24.

Os céus nublados. Outro termo, o hebraico shá•hhaq, também é usado para se referir aos“céus” ou às suas nuvens. (De 33:26; Pr 3:20; Is 45:8) Esta palavra tem o sentido básico de algotriturado ou pulverizado, como “a camada fina de pó” (shá•hhaq) em Isaías 40:15. É definitivamente apropriado este sentido, visto que as nuvens se formam quando o ar quente, subindo da terra, esfria ao que se conhece como ponto de orvalho, e o vapor de água nele se condensa em minúsculas partículas às vezes chamadas de poeira de água. (Compare isso com Jó 36:27, 28; veja NUVEM.) Acrescentando algo à exatidão disso, o efeito visual da abóbada azul do céu é causado pela difusão dos raios do sol por moléculas de gás e outras partículas (inclusive pó) que compõem a atmosfera. Por Deus formar essa atmosfera, ele, na realidade, ‘achatou o céunublado, duro como um espelho fundido’, dando um limite definido, ou uma clara demarcação da abóbada atmosférica azul acima do homem. — Jó 37:18.

“Céus dos céus.” A expressão “céus dos céus” é considerada como se referindo aos céusmais altos e abrangeria a plena extensão dos céus físicos, não importa quão vastos, visto que oscéus se estendem da terra em todas as direções. — De 10:14; Ne 9:6.

Salomão, construtor do templo em Jerusalém, declarou que os “céus, sim, o céu dos céus”, não podem conter a Deus. (1Rs 8:27) A posição de Jeová, como Criador dos céus, é muito acima de todos eles, e “só o seu nome é inalcançavelmente elevado. Sua dignidade está acima da terra e do céu”. (Sal 148:13) Jeová mede os céus físicos com a mesma facilidade que um homem mediria um objeto por estender os dedos, para que o objeto ficasse entre a ponta do polegar e a do mindinho. (Is 40:12) A declaração de Salomão não significa que Deus não tenha um lugar específico de residência. Tampouco significa que ele seja onipresente, no sentido de literalmente estar em toda a parte e em tudo. Isto se pode ver em Salomão falar também de Jeovácomo ouvindo “desde os céus, teu lugar estabelecido de morada”, isto é, os céus do domínio espiritual. — 1Rs 8:30, 39.

Assim, em sentido físico, o termo “céus” tem grande latitude. Ao passo que pode referir-se aos mais distantes pontos do espaço universal, pode também referir-se a algo que simplesmente é alto, ou elevado, num grau fora do comum. Assim, diz-se que aqueles que se encontram em navios jogados pelo vento tempestuoso “sobem aos céus, descem às profundezas”. (Sal 107:26)Neste respeito, também, os construtores da Torre de Babel pretendiam erguer um edifício “com o seu topo nos céus”, como que um “arranha-céu”. (Gên 11:4; compare isso com Je 51:53.) E a profecia em Amós 9:2 fala de homens como ‘subindo aos céus’ no esforço vão de escapar dos julgamentos de Jeová, o que evidentemente significa que tentariam refugiar-se nas regiões montanhosas elevadas.

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